terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Viagem à Florida





Richard Florida (nascido em 1957 em Newark, New Jersey) é um teórico americano do Urbanismo. É licenciado em Ciências Políticas pela Universidade de Rutgers, é doutor em planejamento pela Universidade de Columbia e é diretor do Instituto Martin de Prosperidade pela Universiadae de Toronto, mas a sua principal atividade acadêmica encontra-se associada à área de Economia Urbana. Dito assim, em "formato Wikipedia", parece alguém que seria alvo de um interesse concentrado nas áreas por onde transita seu conhecimento, mas Florida corre mais que isto no páreo do pensamento sobre a contemporaneidade.
Autor dos livros Who's your City? – How the Creative Economy is Making Where to
Live the Most Important Decision of Your Life
, The Great Reset e The Rise of the Creative Class: And How It's Transforming Work, Leisure, Community and Everyday Life onde ele aponta para questões que estão aí na nossa porta e pouco se pensa a respeito.
Indo na direção da teoria de que o mundo "não é plano" mas composto de "pontas" que fazem variações contrastantes na modernidade, haja visto o que encontramos nas cidades brasileiras, Richard coloca que é preciso sair do modelão de desenvolvimaento ainda atrelado ao esquema que os Estados Unidos estabeleceram a mais de um século, - e que a China repete agora como estratégia de desenvolvimento - e encontrar saídas mais interessantes e criativas como ele mostra estar surgindo no Brasil e na Índia.
Muitos aspectos inovadores permeiam as teorias deste estudioso e que causam incômodos nas mentes engessadas que gerenciam o mundo, dentre estas teorias estão as que as comunidades homossexuais devam ter territórios próprios para seu desenvolvimento dentro das comunidades urbanas de modo a instalarem novos pensares, já que esta seria a última categoria a ser promotora da tolerância entre as pessoas.
Nos seus estudos Richard mostra que 80% de tudo que se cria no mundo hoje está concentrado nas 8 macro regiões urbanas que existem no planeta, entre elas o eixo Rio/São Paulo. Ele prega a mudança destes cérebros criativos para outras áreas mais condizentes com a necessidae de uma melhor potencialização do tempo, coisa que se perde muito no deslocamento dentro do espaço destas grandes cidades.
Em resumo, o cara é muito interessante pois trás questões que (ainda) dão tempo de serem solucionadas.

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