Não conhecia Von Gloeden. Fui ler sobre ele e fiquei espantado com o que vi, e pensei: deve ter passado o pão que o Canhoto amassou com o popozão sujo (predomina, hoje, a noção de que o final do século XIX teve uma pedagogia sexual efetivamente repressiva, mais acentuada até, na vida real, do que a própria idade média, ou mesmo durante a contrarreforma católica, quando se fazia o que se queria). Mas, para espanto maior ainda, li que o seu trabalho era público,com direito à ampla exposição em plena Berlim imperial!
Oi Enaldo. O Gloeden ficou entre a cruz e a espada naqueles tempos ultra moralistas (naqueles tempos? ainda é hoje...). Seu argumento que fazia um trabalho de estética clássica conseguir dar vazão às suas fantasias eróticas e acabou fazendo um dos trabalhos mais ousados da história da fotografia.
Esta foto de um soldado "espartano" é sensacional.
ResponderExcluirNão é? Creio que deve ser uma homenagem ao mestre Von Gloeden, que criou todo um referencial clássico nas fotos que fez na virada do século.
ResponderExcluirNão conhecia Von Gloeden. Fui ler sobre ele e fiquei espantado com o que vi, e pensei: deve ter passado o pão que o Canhoto amassou com o popozão sujo (predomina, hoje, a noção de que o final do século XIX teve uma pedagogia sexual efetivamente repressiva, mais acentuada até, na vida real, do que a própria idade média, ou mesmo durante a contrarreforma católica, quando se fazia o que se queria). Mas, para espanto maior ainda, li que o seu trabalho era público,com direito à ampla exposição em plena Berlim imperial!
ResponderExcluirOi Enaldo. O Gloeden ficou entre a cruz e a espada naqueles tempos ultra moralistas (naqueles tempos? ainda é hoje...). Seu argumento que fazia um trabalho de estética clássica conseguir dar vazão às suas fantasias eróticas e acabou fazendo um dos trabalhos mais ousados da história da fotografia.
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