Pois é, depois de ter a criação da rede social Facebook levada às telas dos cinemas, agora é a vez da revista Time eleger Zuckerberg "personalidade do ano" por "ter conectado mais de 500 milhões de pessoas no mundo todo".O sujeito, de 26 anos, iniciou em 2004 a sua rede de contatos sociais que, segundo a revista, "mudou a forma como todos vivemos as nossas vidas". Concorriam com ele o movimento conservador Tea Party; o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai; o fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, e os 33 mineiros chilenos que passaram 70 dias presos numa mina até serem resgatados, mas o oscar goes to him.
Também não é pra menos: o fundador do Facebook transformou-se num dos multimilionários e filantropos mais proeminentes do mundo. Há alguns meses prometeu doar 100 milhões de dólares, ao longo dos próximos cinco anos, para o sistema de escolas públicas de Newark (Nova Jersey).E o cara está em boas companhias:
em 2009, a distinção da revista Time foi dada ao presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Ben Bernanke, enquanto em 2008 o agraciado foi o então presidente eleito Barack Obama.
Quando tinha 19 anos e estudava em Harvard, Zuckerberg, a quem a revista qualifica como "visionário", fundou a rede social, que revolucionou o mundo da comunicação e conta com mais de 550 milhões de usuários em 75 idiomas.
Segundo a publicação, o Facebook cresce a um ritmo de 700 mil novos membros por dia, e em novembro era uma das quatro páginas mais acessadas pelos americanos.
De acordo com a reportagem da "Time", o que começou como uma diversão, tornou-se "algo real e que mudou a maneira como muitos seres humanos se relacionam. Agora administra-se a vida social através de um perfil na rede que fez de Zuckerberg um multimilionário".
O filme "A Rede Social", que mostra as origens do Facebook, protagonizado por Jesse Eisenberg no papel de Zuckerberg e dirigido por David Fincher ("Clube da Luta"), está colhendo todos os tipos de prêmios e figura como um dos principais candidatos a receber vários Oscar.
Para a "Time", que concede estes prêmios desde 1927, o Facebook surgiu como uma "fábrica social da vida americana", pois aproximadamente 30 por cento da população dispõe de uma conta no site criado por Zuckerberg.
O movimento conservador Tea Party ficou na segunda posição da lista.
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