segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Saia justa não sai de moda
O ano de 2010 termina com algumas saias justas no mundo da moda, e não estou falando da peça de roupa e sim do constrangimento que aconteceu com algumas grifes importantes. Deixo os cinco mais polêmicos para vocês julgarem as pertinências, ou seja, foram ou não foram micos?
1. Mudança de logomarca da Gap: O novo logo proposto pela Gap não era tão desconhecido assim, pois já estampava alguns produtos e vitrines. O que causou furor do público da marca foi a mudança repentina de identidade nas mídias digitais. Em pesquisa com consumidores, 3 em cada 4 reprovaram a mudança. A empresa até tentou uma ação de crowdsourcing, pedindo sugestões na web, mas acabou por admitir o erro, se retratou publicamente e manteve o logo antigo.
2. Linha de maquiagem cancelada por incitar violência: Literalmente não deu para maquiar o deslize da gigante do setor M.A.C. A linha de cosméticos que seria lançada em conjunto com a Rodarte foi cancelada, após uma chuva de críticas por parte dos fãs, na internet. Isso porque os produtos seriam inspirados na cidade de Juarez, no México, que tem alto índice de violência contra as mulheres. Na campanha, fica claro o aspecto mórbido e ofensivo dos makes. As marcas pediram desculpas, mas o erro, com o perdão do trocadilho, ficou na cara.
3. Vitrine polêmica: Um dos grandes estilistas da última década Alexander McQueen foi encontrado morto no ínicio do ano. Causa da morte, suicídio por enforcamento. Como um ícone da moda, seria natural que ele recebesse homenagens póstumas e destaque nas vitrines. Mas Selfridges incomodou os fãs do estilista ao pendurar um vestido McQueen em uma estrutura de madeira, que lembrava uma forca. Os polêmicos elementos foram retirados, mas o deslize ficou.
4. Campanhas publicitárias banidas: Agressivos e ofensivos. Foi o mínimo que se ouviu de campanhas publicitárias de 2 grandes grifes da moda, Calvin Klein e Diesel. A 1ª, estrelada pela modelo Lara Stone, foi banida em diversos países, acusada de incitar a violência e o abuso sexual. Já Diesel teve seus anúncios tirados de circulação no Reino Unido, sob alegação de ofensividade e nudez. A grife declarou não entender os motivos para a censura do ensaio, premiado no Festival de Cannes.
5. Gabbana critica Stella McCartney: O Twitter completou em 2010 o processo de explosão iniciado em 2009. Praticamente tudo que acontece no mundo é noticiado e comentado pelo microblog. Muitas vezes, a opinião exposta pode gerar um grande transtorno, e ganhar proporções homéricas. Que o diga Stefano Gabbana que, em conversa com um amigo, afirmou desconhecer a estilista Stella McCartney e ainda admirar o companheiro por dar importância para profissionais insignificantes. O deslize ficou completo, pois Gabbana, supostamente arrependido dos dizeres, apagou o comentário de seu perfil.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário