terça-feira, 27 de julho de 2010

LINGUAGENS ELETRÔNICAS






Instalações de arte eletrônica no Sesi-SP, Masp, Fnac e Instituto Cervantes e games nas estações de metrô da avenida Paulista compõem a 11ª edição do FILE - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, que começa hoje na cidade de São Paulo.
O evento é, na verdade, uma série de festivais dentro de um grande festival, durante 34 dias. Há o Documenta, reservado a documentários sobre cultura eletrônica; Maquinema, com um jogo virtual; Games; e Hipersônica, com trabalhos de arte eletrônica inspirados pela música. Também compõem o evento instalações interativas e workshops.
Uma novidade na edição 2010 é o File Prix Lux, prêmio internacional destinado a profissionais na área das linguagens eletrônicas e digitais. Foram inscritos 1.235 trabalhos (90 deles indicados para concorrer em três categorias) de 44 países.
Uma das novidades é um ônibus, denominado Omnibusonia, circulará de hora em hora na avenida Paulista contendo uma base sonora contínua, que vai "dialogar" com as inserções arquitetônicas do percurso.
Caso você vá, não perca as instalações Infinito ao Cubo e Piso, dos artistas Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti, que está no vão do MASP. A primeira obra já rodou outros lugares do mundo e é um cubo de espelhos onde o entorno se reflete em múltiplas imagens, como um caleidoscópio urbano; a outra obra é um piso que se transforma ao ser pisado.
Outra proposta muito legal é a Sniff, da artista Carolina Sobecka, que é a imagem de um cão projetada numa vitrine que interage com os passantes.
Esta edição mostra como cresceu o evento que antes se limitava ao espaço do SESI e agora já tomou a rua da principal avenida da cidade.

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