sexta-feira, 16 de julho de 2010
CALIGRAFIA MAU DITA
Para celebrar a manifestação cultural da pixação, entre os dias 13 e 31 de julho, a Matilha Cultural abriga a mostra “Caligrafia Mau Dita”, exposição de registros tipográficos reunidos pela grife de pixação “Os Muito Loucos” e convidados das cinco regiões de São Paulo e ABC que atuam há mais de 20 anos nas ruas da cidade. A exposição é voltada ao entendimento do pixo e de sua caligrafia como fenômenos sociais do nosso tempo.
A iniciativa partiu de Manulo e Pinguim e teve apoio dos convidados Thatha (ZS), Tatei (ZO), Rash (ZN), Taylor e Vagabundo (ZL), Zé (ABC) e Ivan (Centro). Na mostra, será possível conhecer as ‘folhinhas’ com desenhos caligráficos, que são peças tão importantes individualmente quanto a própria sobrevivência da cultura. Nos encontros de pixadores, as folhinhas costumam ser trocadas, mantendo viva a caligrafia de cada grupo e ganhando caráter de peça colecionável junto com convites de festas. “Conseguimos reunir muitas letras e assinaturas raras da história da pixação. Pena que é impossível mostrar tudo de uma vez”, conta Manulo.
Outros destaques da programação são o lançamento do documentário “Caligrafia Mau Dita”, com 20 min de duração, dirigido por Jey (Flávio Ferraz), um dos organizadores da mostra, exposição de fotos de João Wainer e Victor Moryama que contextualizam artisticamente a pixação na cidade de São Paulo e ilustrações de Paulo Ito (Artista Plástico e Ilustrador) que aborda o pixo em linguagem de HQ.
Está programado ainda um ciclo de conversas sobre as diversas facetas do pixo, com nomes como Claudio Rocha (da publicação Tupigrafia), Jaime Prades e Celso Gitahy já confirmados.
Estas informações foram tiradas do site do Matilha Cultural.
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