![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilXyuYTLGc3OvYy4hm0zwKsRZOeN52jQLZDn5eNK4NfaUO9sCUApwar2oBp8dcgwZDDgIZR_9Gu5CFJd-pMGTh4kc_1BNsLXeEmWU-vbpH5zM4JxiobLb7Dycc3SeOCLXUQwyuvh9Au3mC/s400/Michel-Foucault.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA-ludabG51CHjhV4G08TWB2_1gUjI-H6XAU0u0s1DE4OFqOIFjLYHgYiyO06KdoU2mKxyxw8XuRfuwcNvnYlR1XJ5vuQJUe62z9fUxoZ5BZqSytKkwSBSvnaIqERt9c9zUapTJYuqJDAZ/s400/foucaulta16.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhv0z5zz14jcy2rCbEJhj-LN2tJYUbKGttfgi-RrsYM417kwnnkfvoUJ7r7ko7gg_q5ZeOxtx7UaIRFgEEVbHBfpJFOiuDeUkbPhpBtSMF2PniBc8CrF6O_9GXIq6_mnNl6uY-iCi9NGwn/s400/41m4EmDqi7L__SS500_.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiauehEzYu_SzUlE-Fp0yACE7qAsgBsXtFGCGkTmhnWH-N7wlcJhfAIfAvB0AYC6s37MchzSMInifnLW0cQL9vl8wSHiHPzO8BA2SDRswLJOnosj2Y7LcecBHBC_E0-FalXGrXpwJUDbwHT/s400/51k7HSh20sL.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr_D7CGae3-OXL6e4ZIaFzbrdTeb_L5vtjxr0GlMjH811Mtt8Hkgfkig85_jT7dbxcMEFuwLXwaKmBVmRT6zahRe27PTh4oMpPIDspcVFH_KLJJ8gOnf97JtDo1x8WtrPctPdO6cq1Y-jH/s400/9788578273217.gif)
Num mundo como o nosso, onde estamos expostos ao julgamento alheio de modo nunca pensado antes, influenciando, inclusive, no nosso modo de nos auto-julgarmos, o livro O Governo de Sí e dos Outros, de Michel Foucault(1926-1984) deve ser saudado por vários motivos.
Primeiro pelo ineditismo que a publicação é já que pela primeira vez a obra ganha tradução para o português - de modo exemplar, pelo tradutor Eduardo Brandão - quebrando o jejum dos amantes do pensador francês e, segundo, pelo assunto que trata, pois reúne as aulas do curso ministrado por Foucault entre 5 de janeiro a 9 de março de 1983 no Collège de France. O livro é particularmente interessante porque os temas abordados não foram publicados em nenhum estudo durante sua vida e trata da "parresía", conceito grego que representa o "falar com franqueza", gerando uma obra que reúne ética e retórica.
E na nossa cabeça são feitas muitas perguntas: Qual governo de si deve ser o fundamento e o limite ao governo dos outros? A partir desta questão, Foucault se situa em relação à herança filosófica e problematiza o status da sua própria fala.
Enfim, uma publicação a ser estejada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário