sábado, 30 de outubro de 2010

Boa notícia!






O pavilhão de moda desenhado pela arquiteta iraquiana Zaha Hadid para a Maison Chanel, já comentado neste blog, ficará em París, no Instituto do Mundo Árabe, conforme a casa de moda francesa comunicou em sua página na internet, no dia 20 deste mês.
Na verdade se trata de uma doação que fará para que o pavilhão de Hadid - premiada com o prêmio Pritzker de Arquitetura no ano de 2004- fique permanentemente junto a outros edificios emblemáticos da arquitetura contemporânea.
O Instituto do Mundo Árabe, situado junto ao río Sena e desenhado pelo arquiteto francês Jean Nouvel, receberá em seu pátio interior o projeto de Hadid, que correu o mundo durante os últimos anos.
Desde 2008 ele foi ocupado por exposições de artistas contemporâneos e a casa Chanel afirmou que a institução parisiense solicitou gerenciar permanentemente o pavilhão.
A instalação definitiva se fará durante o próximo ano e formará conjunto com os demais lugares de exposição com que conta o Instituto que sempre promove em París diversos aspectos da cultura árabe e, no caso, o prédio de Zaha Hadid se dedicará às exposições de arte contemporânea produzida nos países árabes, destacou a Casa Chanel.
"Mobile art" é como se conhece o pavilhão, que tem dimensões de 29 por 45 metros, com uma altura de 6 metros e que foi fabricado com um material expansível, o que permitiu montá-lo e desmontá-lo para ser levado a Hong Kong, Los Angeles, Nova York, Tokio, Londres e Moscou.
Este projeto de moda desenhado por Zaha Hadid é alucinante e, com justiça, faz parte da arquitetura futurista já que não se enraíza na terra, além de que o espaço etéreo que contém a estrutura é nômade e se pode instalar em qualquer lugar. Isto me lembra a um conceito de topologia quando estudava na universidade. Além de tudo, no projeto o vazio chega a ser mas importante que a estrutura.

CONVITE



O professor e historiador da moda João Braga estará no Museu de Arte Moderna Murilo Mendes fazendo a palestra cujo convite segue aí. Imperdível!!!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

E por falar em Alien...






Eu morava em BH em 1979 e no caminho para a UFMG, onde fazia especialização, ví na avenida Antonio Carlos um out-door com a imagem de um ovo onde só havia escrito "Seu grito não será ouvido no espaço". Depois a cidade toda se encheu da mesma imagem e tudo só foi fazer sentido quando estreou no Cine Tamoio o dito filme Alien,de Ridley Scott. Assistí-lo foi um soco na boca do estômago. E pelo jeito não só do meu mas de toda uma geração de diretores que vieram depois dele e que chuparam os maneirismos de Scott e os replicaram infinitamente até hoje, especialmente em filmes de "monstros renitentes". É assim que os clássicos deixam seu sinal.

Loving the alien




Dando uma geral nas minhas coisas guardadas, entre elas os meus muitos LPs de vinil, achei certas preciosidades. Uma delas foi o single Loving the Alien,de David Bowie, uma pequena jóia do rock láááááá dos anos 80. Ouví-lo foi um prazer, já que certas coisas a gente não ouve mais com os ouvidos e sim com o coração. Deixo algumas imagens da capa do LP onde a música foi gravada, da capa do single e uma foto muito Bowie quando ele se achava vindo do outerspace.BRRRRRR!!! Que meda!!!

Computer world


Tomo emprestado do Kraftwerk o nome deste post porque andei desplugado por exatos 13 dias por causa de um defeito no meu computador. No coments...

Pretty things...



...ou coisas preciosas.
É assim que comento o livro mais recente de Rosane Preciosa, minha amiga queridíssima, chamado Rumores Discretos da Subjetividade. O devorei com um prazer indescritível pois a obra ultrapassa as espectativas. Cada linha, cada página, cada pensamento exposto nele é um retrato fiel da autora, um mergulho contemporâneo nos desenhos da vida neste século XXI, tão esperado pelas suas promessas de avanço tecnológico e que se mostra presente de outro modo, revolvendo os nossos olhares para com o outro.
Rosane extrapola com segurança, através de seus textos, as fronteiras estabelecidas pelo sistema homogeneizador munida de claros argumentos - todos pertinentes - usando seu olhar poético e sensibilizador.
Um livro para se ter na mesinha de cabeceira, ou na bolsa, ou no carro, ou onde mais for.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

El Zentrum Paul Klee





Localizado nas colinas perto de Berna, próximo ao cemitério de Schonhalden, onde jaz o corpo do artista, foi erguido o centro Paul Klee de estudos artísticos e de criatividade interativa. A ideia é estabelecer um local de referência para artistas, jovens e crianças onde estes possam encontrar possibilidades de desenvolver seu potencial nas artes ou simplesmente sentar e aproveitar do amplo espaço social que o projeto do arquiteto italiano Renzo Piano previu. Foi nesta região que Klee viveu e criou boa parte de sua obra, daí o investimento na construção deste magnífico edifício que se integra elegantemente com o entorno natural.

Cê tá brincando, não tá?





A moda às vezes é alvo de perguntas como a do título deste post. Não sem motivo. Alguns criadores cometem algumas peças que realmente soam como uma ousadia gratuita. Ou não. Sem julgar estou colocando algumas das últimas criações do israelense Kobi Levi para o aprêço dos leitores deste blog. Segundo o artista, sua inspiração para estes sapatos vêm da absorção das interferências rotineiras na nossa vida, daí um salto poder lembrar uma pisada num chiclete, ou lembrar uma poltrona, uma banana e por aí vai. É ver e pensar.

Museu Salvador Dalí





Este projeto arquitetônico, de autoria de HOK junto ao Grupo Beck, vai abrigar o museu dedicado ao mestre surrealista em São Petersburgo, na Flórida. A idéia dos criadores foi misturar referências clássicas com elementos fantasiosos que remetessem à obra onírica do artista espanhol. Mas o grande desafio dos projetistas foi criar um edifício que aguentasse o clima instável da região, onde é muito freqüente a formação de furacões. Eles garantem que a estrutura tem poder de suportar ventos de altíssima velocidade, criando um ambiente interno de aconchego e proteção. Ver as obras de Dalí enquanto furacões sopram em torno é uma idéia fantástica que nem o artista teve em vida.

(DES) MODA (?)





Tempos modernos depois de Chaplin

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Cidade de Pedro (IX)


Cartão postal que habita minha infância, minha educação e minha vida.

Cidade de Pedro (VIII)


A casa do meu conterrâneo, Alberto Santos Dumont, que, tal como ele a concebeu, repleta de inovações de design que maravilham até hoje, justifica o nome: Encantada!

Cidade de Pedro (VII)


Protesto! Olhem só o absurdo que foi cometido ao se permitir a construção de um prédio pavoroso bem atrás do Palácio Amarelo, intervindo de modo agressivo no patrimônio da cidade e da nação. É um bom exemplo de como funciona a cabeça de determinados "donos do poder". Demolição já!!!

Cidade de Pedro (VI)



Esta é a casa a Princesa Isabel. Ao vê-la fiquei com o coração apertado ao me lembrar de uma foto da Família Imperial na escadaria, fotografia que conheço há um bom tempo, e que foi a última imagem deles antes de partirem para o exílio, após a República ter sido instalada. O vazio da varanda é forte de ser visto através das grades da rua. Fica aquí a casa e a foto.

Cidade de Pedro (V)






Esta é a Casa Ipiranga, conhecida como a Casa dos Sete Erros, mas ela é mais que isto. Pode ser visitada e quem faz o papel de guia é o Celso, herdeiro da família que foi dona da casa e onde mora com a mãe, uma simpática senhora cheia de histórias maravilhosas, que mostra detalhe por detalhe desta magnífica residência que também serve de espaço cultural. Tudo é repleto do refino de um tempo onde classe e cultura era exigência, não excessão, como hoje. Ao lado da casa, onde era a cavalariça, fica um restaurante chamado Bordeaux que guarda boas surpresas no cardápio e na adega. Enfim, imperdível...

Cidade de Pedro (IV)






Babem, mortais, babem...Esta é a pousada Solar do Império, bem no coração de Petrópolis, com instalações magníficas e um restaurante, o Leopoldina, maravilhoso. Impossível não entrar no clima!