segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Weber, always Weber


Coloco esta foto de Bruce Weber para mostrar que ele continua superstar...

O acaso não existe...

Pousada Estação do Trem






Olha só onde me hospedei em São João Del Rei. A pousada é simpática, aconchegante e atendida por um casal de jovens educadíssimos e atenciosos. Era uma antiga casa do século XIX que mantém as características muito bem preservadas e foi adaptada de modo curioso para virar uma pousada: a sala do café, por exemplo, é no porão; e a varanda se abre para a pracinha ao lado da estação de trem onde a Maria Fumaça parte para Tiradentes. Olhem só as fotos.

São João Del Rei






Gosto muito desta cidade e sempre que posso vou lá, mas desta vez estava muito melhor pois fui ao III Congresso de Letras, Artes e Cultura da UFSJ apresentar um trabalho sobre literatura marginal e me encontrei com muitos amigos da academia que me arrastaram para conversas nos barzinhos e restaurantes da cidade promovendo momentos de prazer enorme. Tudo bem,tudo bem, outros me arrastaram para compras num shopping mas gostei também...he...he...Foi uma semana de alegrias.

Festival de Gastronomia de Tiradentes






E lá fui eu participar mais uma vez do Festival de Tiradentes, mas como coincidiu com um Congresso em São João Del Rei só fui na cidade duas vezes, mas valeu...e muito. Não só me restrinjo elogiandoo evento, mas na viagem como um todo, que foi feita debaixo de um céu azul de inverno o que fez com que a cidade ficasse iluminada e colorida. E também da boa companhia de Tereza, uma amiga de doutorado, que se mostrou uma ótima parceira para os excessos alimentares, além de ter descoberto que ela e eu nascemos no mesmo dia...rs...Uma coisa assim meio twin brothers...he...he...Fui no restaurante Viradas do Largo, da fantástica Beth Beltrão onde a vida ficou leve o tempo todo que passei lá desfrutando seus sabores delicados. Acho que se houver uma Minas Gerais no Paraíso, a cozinha ficará a cargo dela...rs...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

PELEZINHO






Se tem uma experiência atlética off-sport a ser vivida e curtida é a performance de alguns breakdancers. Estes dançarinos de rua tem a capacidade de hipnotizar uma platéia com seus ousados passos de dança que são uma mistura de ginástica olímpica com movimentos já estabelecidos pelos desbravadores do estilo e outros inventados por cada um. É um festival de criatividade e os desafios entre breakers se espalham pelo mundo sempre patrocinados por empresas sólidas que percebem que a associação de seu nome com estes artistas só traz pontos positivos. O Brasil é um dos países onde o estilo mais cresceu e contribui com nomes campeões, dentre eles Pelezinho, my best guy.
Em uma reportagem especial sobre o break, a revista Época abordou há um mês a rotina do b.boy Pelezinho quando da sua participação no campeonato Red Bull BC One. Na reportagem, a vida do dançarino é retrada e sua trajetória no break é mostrada.
Aos 13 anos o b.boy começou a ensaiar seus primeiros passos. Inicialmente pretendia ser jogador de futebol, mas ao ter contato com os passos de dança se identificou e foi de encontro aos seus objetivos. Hoje aos 26 anos Pelezinho ganha a vida dançando break e já percorreu países como México, Portugal, Coréia, Colômbia, África do Sul, Austrália, Inglaterra e Alemanha.
Sua carreira como profissional da dança tornou-se possível com a ajuda dos grafiteiros "Os Gêmeos", que passaram a convidar Pelezinho para participar de competições, pois perceberam seu talento. "O Pelé dança com a filosofia de superar os gringos, fazendo diferente e melhor", diz Gustavo Pandolfo.
Pelezinho também já deu aulas de breakdance para meninos da Febem e garante que o resultado foi surpreendente. "Aprendi ali que a rua tem coisas ruins e boas. Eles me falavam das ruins, eu tentava ensinar uma das boas: a dança", ele diz. "Veja bem: se eu rapar a cabeça, colocar Havaianas, bermuda bege e camiseta branca, sou igual a qualquer um deles lá dentro. Só que escolhi outra vida pra mim. Já imaginou se eles também tiverem uma chance de escolher?".

Falou, companheiro!!!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O garoto da capa


Quem estva plugado no que havia de novo no rock em 1991 jamais esquecerá o impacto que foi o disco Nevermind, do grupo Nirvana. Com ele a banda de Curtis Cobain emplacou um hit atrás do outro e disse claramente a que veio no cenário musical. O grunge era a onda da hora e muitas bandas boas, especialmente de Seattle, foram catapultadas das garagens para o estrelato pelo selo SubPop, levando com elas uma multidão de jovens.
Mas esta capa do disco Nevermind virou um ícone, não só por causa do Nirvana mas por tudo que ela disse ao mostrar um bebê sendo fisgado por um anzol com uma nota de dólar. Era simplesmnte tudo que Cobain queria dizer traduzindo em imagem aquilo que já dizia nas letras das suas músicas.
Hoje aquele bebê tem 19 anos e refez a capa como uma homenagem a tudo que ela representou para ele. Seu nome é Spencer Elden e é um garoto comum. Na verdade ele sequer se lembra da feitura da foto, só sabe que Cobain pediu aos seus pais que o "emprestassem" para o fotógrafo submarino Kirk Weddle fazer a imagem inspirada num documentário que ele (Cobain) havia assistido sobre bebês nadadores. A idéia da nota no anzol foi pensada como uma outra opção e que terminou sendo a escolhida, e assim nasceu esta imagem da cultura do rock que segue incólume ao desgaste do tempo graças à sua eloqüência.

domingo, 15 de agosto de 2010

Saudades do Brasil





Neste momento de eleições e apreensões sobre o futuro da nação me dou a liberdade de fazer um comentário sobre uma experiência vivida:
Houve uma época que ía muito ao sul da Bahia frequentar as praias, as pousadas e mergulhar em Abrolhos com amigos queridos. Numa destas viagens fomos visitar o Parque Nacional do Descobrimento onde está localizado o Monte Pascoal, referência histórica e geográfica aos navegantes portugueses que vendo-o "descobriram" o Brasil.
Subí no alto da montanha e tive uma visão maravilhosa da paisagem se descortinando até o mar, toda coberta da floresta original que o parque preservou, e ainda sendo sobrevoada por um urubú-rei que flanava sobre tudo com suas cores imperiais.
Ao sairmos do parque, na estrada, paramos o carro para melhor vermos a montanha solitária que emergia daquele mar de matas verdes e no som do veículo tocava Tom Jobim na sua sinfônica obra "Saudades do Brasil". Estar alí, olhando para aquele marco histórico e ouvindo a música foi uma experiência única: como num lapso de tempo percebí nossa história como se fosse viva, percebí o Brasil como uma nação e sua realidade sofrida, percebí a sina do nosso povo e os desmandos dos nossos dirigentes que soterraram (e ainda soterram...) uma nação que tem tudo para ter uma história justa e brilhante, mas que pena ainda com a miséria de muitos. Por um breve momento quiz não ter sido "descoberto", quiz ser uma terra perdida no mapa de Prestes João, ainda enigmática e mítica, com seu solo intocável pela "cultura" e sua decorrente barbárie. Finda a música, entramos no carro e seguimos nosso caminho numa estradinha nos confins desta terra brasilis que ainda espera pelo real exercício de seu destino.

José Saramago disse...


TOLERAR A EXISTÊNCIA DO OUTRO E PERMITIR QUE ELE SEJA DIFERENTE AINDA É MUITO POUCO.QUANDO SE TOLERA, APENAS SE CONCEDE, E ESSA NÃO É UMA RELAÇÃO DE IGUALDADE, MAS DE SUPERIORIDADE DE UM SOBRE O OUTRO. DEVERÍAMOS CRIAR UMA RELAÇÃO ENTRE AS PESSOAS DA QUAL ESTIVESSEM EXCLUIDAS A TOLERÂNCIA E INTOLERÂNCIA.

O beijo...






Faz exatamente 65 anos que o fotógrafo Alfred Einsenstaedt clicou esta imagem em plena Times Square, num 14 de agosto, quando foi anunciada a rendição do Japão e a II Guerra terminou. A notícia exarcebou os ânimos de todos, em especial de um marinheiro e de uma enfermeira que festejaram a paz dando-se um beijo que entrou para a história. A foto clássica que está acima foi perpetuada numa escultura gigante e em outra menorzinha que foi colocada no entroncamento da Broadway na Big Apple, onde a enfermeira Edith Shain , que morreu em junho passado, posou segurando a imagem dela e do seu parceiro, estátua esta que virou point dos apaixonados que vão lá fazer uma foto em pose semelhante à vivida pelos dois amantes. É a força que rege os encontros mágicos da vida perpetuada num gesto de espontaneidade e paixão, que a humanidade insiste em reproduzir até em delírios felinos...rs...

Strange kisses are still OK






Nem de beijos formais vive a humanidade. A arte e a vida real representa algumas variações sobre o tema:Gustav Klimt eterniza o ato num beijo revolucionário da arte, Lewis Carrol tasca um beijo em Alice Riddel (antes ou depois de dedicar-lhe Alice in Wonderland), O grafiteiro Banksy desenha dois bobbys se atracando, Charleston Heston beija a macaca Zira no Planeta dos Macacos e Gong Li ama dois ao mesmo tempo num still famoso do cinema ariental.

Meu beijo preferido


No cinema eu tenho o meu beijo predileto: em Blade Runner, Deckart (Harrison Ford) depois de um entrevero com a replicante vivida por Sean Young, dá um tranco nela, joga na persiana e (não a chama de lagartixa...) dá-lhe um belíssimo beijo depois de ordená-la a dizer "I love you" e "put your hands on me"... Inesquecível!!!

Na tela do cinema...






Alguns beijos são históricos justamente por causa do cinema. O beijo de Leonardo de Caprio como Romeu em Julieta no filme de Baz Luhman, Burt Lancaster beijando Deborah Kerr (ou seria o contrário?)em From here to eternity,o beijo de George Peppard em Audrey Hepburn no maravilhoso Breakfast at Tiffany's, o desejado beijo de Clark Gable em Vivien Leign no E o vento levou e, the last but not the least, o beijo do Spiderman em Mary Jane que ficou pela posição inusitada.

No mundo da fantasia




Tres beijos famosos da nossa infância...

O beijo que não dizia seu nome...






Já foi o tempo que este beijo era silencioso e sigiloso. Hoje...bem, deixo as imagens do cinema e dos famosos da hora para mostrar que Oscar Wilde seria apenas mais um caso nas revistas de celebridades.