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Neste momento de eleições e apreensões sobre o futuro da nação me dou a liberdade de fazer um comentário sobre uma experiência vivida:
Houve uma época que ía muito ao sul da Bahia frequentar as praias, as pousadas e mergulhar em Abrolhos com amigos queridos. Numa destas viagens fomos visitar o Parque Nacional do Descobrimento onde está localizado o Monte Pascoal, referência histórica e geográfica aos navegantes portugueses que vendo-o "descobriram" o Brasil.
Subí no alto da montanha e tive uma visão maravilhosa da paisagem se descortinando até o mar, toda coberta da floresta original que o parque preservou, e ainda sendo sobrevoada por um urubú-rei que flanava sobre tudo com suas cores imperiais.
Ao sairmos do parque, na estrada, paramos o carro para melhor vermos a montanha solitária que emergia daquele mar de matas verdes e no som do veículo tocava Tom Jobim na sua sinfônica obra "Saudades do Brasil". Estar alí, olhando para aquele marco histórico e ouvindo a música foi uma experiência única: como num lapso de tempo percebí nossa história como se fosse viva, percebí o Brasil como uma nação e sua realidade sofrida, percebí a sina do nosso povo e os desmandos dos nossos dirigentes que soterraram (e ainda soterram...) uma nação que tem tudo para ter uma história justa e brilhante, mas que pena ainda com a miséria de muitos. Por um breve momento quiz não ter sido "descoberto", quiz ser uma terra perdida no mapa de Prestes João, ainda enigmática e mítica, com seu solo intocável pela "cultura" e sua decorrente barbárie. Finda a música, entramos no carro e seguimos nosso caminho numa estradinha nos confins desta terra brasilis que ainda espera pelo real exercício de seu destino.
Memories of green...
ResponderExcluirPois é... são muitos os brasis que podemos contemplar. No entanto, o jeito é tentarmos conviver da melhor maneira possível com essa diversidade ímpar, no afã de um dia, quiçá, conseguirmos costurar todas as diferenças numa identidade única...
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