Sou um madrugador. Acordo nas vésperas do nascer do sol para seguir para o trabalho, mas não reclamo: como moro em cidade pequena, o silêncio da madrugada me ajuda a me concentrar melhor nas leituras, filmes e outros fazeres das artes. E sempre ligo a TV para ver que filme trash está rolando na transmissão aberta. Às vezes tenho a sorte de assistir algum filmeco de cobras assassinas, monstros intergaláticos e serial killers (como a América adora um, né?). Depois de terminada a programação, sempre sobra uns minutos antes das TVs entrarem com a agenda do novo dia e aí enchem os espacinhos com desenhos animados. É quando assisto Roboboy.
Eu tinha um certo preconceito com as animações da madrugada pois sempre as via como um lixo imposto por alguma produtora alienígena às redes brasileiras, mas comecei vendo Uma Família da Pesada (que faz corar Os Simpsons...) e Roboboy.
Adoro Roboboy...
Com um roteiro intencionalmente repleto de clichês retirados das animações tradicionais, implementado com todos os clichês do cinema e potencializado com as teorias da psicologia-infantil-de-orelha-de-livro, associado a um design gráfico básico e inteligente, as aventuras do menininho loiro e seu super robô é cativante. Claro que nesta clichezada toda junta não seria possível retirar as leituras subliminares contida na animação. Nada que não tenha sido pensado antes em todos os desenhos que o antecederam, mas há uma crítica sobre a invasão cultural oriental que salta aos olhos, e mesmo um comentário ácido sobre a infantilização dos adultos (será meu caso???), cada vez mais misturados no universo infantil.
Resumindo, gosto é gosto e gosto não se discute. Vejam e comentem. O desenho passa às 4:30 da madrugada e pode ser visto quando vocês chegarem da balada ou da rave, tomando um copo de achocolatado para repor as energias...rs...
Com um roteiro intencionalmente repleto de clichês retirados das animações tradicionais, implementado com todos os clichês do cinema e potencializado com as teorias da psicologia-infantil-de-orelha-de-livro, associado a um design gráfico básico e inteligente, as aventuras do menininho loiro e seu super robô é cativante. Claro que nesta clichezada toda junta não seria possível retirar as leituras subliminares contida na animação. Nada que não tenha sido pensado antes em todos os desenhos que o antecederam, mas há uma crítica sobre a invasão cultural oriental que salta aos olhos, e mesmo um comentário ácido sobre a infantilização dos adultos (será meu caso???), cada vez mais misturados no universo infantil.
Resumindo, gosto é gosto e gosto não se discute. Vejam e comentem. O desenho passa às 4:30 da madrugada e pode ser visto quando vocês chegarem da balada ou da rave, tomando um copo de achocolatado para repor as energias...rs...