quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Ai meu bolso...
Lí recentemente na mídia que o mercado de arte no Brasil cresceu 30% desde o ano passado. Com o aumento da renda das classes B e C, a arte virou um consumo mais freqüente e as galerias vendem para uma clientela nova que não titubeia até mesmo em colocar "arte" nas listas de presentes de casamento. Como diria o finado gênio Paulo Francis: "whaall..."
Com a chegada da Bienal de SP, com certeza o mercado se aquece e bobo é quem não faz exposições paralelas ao evento para fisgar os cult tourists que lotam a paulicéia. Mas mercado é mercado e ilustro este post com o diamond skull, do artista inglês Damian Hirst, obra intitulada For the Love of God, que continua disponível no mercado internacional para quem tiver a bagatela de 100 milhões de dólares...Yes, baby, você não leu errado.
Damian construiu este crânio em platina (só os dentes são humanos) e o encheu com 8.601 diamantes produzindo assim a obra de arte mais cara do planeta que já esteve exposta em vários espaços de arte (Rijksmuseum incluso) mas nada de aparecer comprador. A solução mais viável foi a montagem de um consórcio internacional composto por pessoas do naipe do colecionadar Saatchi e do próprio Damian Hirst (???) que é candidato a ficar com sua própria obra. Vai entender...
A propósito, o artista estará na Bienal deste ano mas não deve trazer o crânio brilhante e sim as suas caixas de formol com animais seccionados. Did we deserve this?
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