sábado, 5 de fevereiro de 2011
No CCC
A região "dos centros culturais" no Rio permite que façamos um bom roteiro sem deslocamentos espaciais radicais: tudo é pertinho e fácil de ir-se, sem dizer que gera um movimento interessante de pessoas por aquelas bandas perto da Candelária. O Centro Cultural dos Correios me surpreendeu com três mostras curiosas. Uma, da artista Leila Bokel, chamada Nem tão Brancos, me foi simpática porque já tive uma fase assim, de fazer obras com predominância do branco. Seus quadros são uma mistura de técnicas que saturam o espaço com brancura asséptica mas revela pequenas aparições de outras tonalidades que parecem rebeldias sutís. O efeito é muito bom.
O artista Eliseo Posse trouxe ao espaço cultural sua proposta chamada Megalópolis, onde recria com materiais diversos plantas de cidades imaginárias que poderiam muito bem ser qualquer uma destas milhares de pólis que existem no mundo, mas há um toque de crueldade já que nestas mega estruturas que o artista cria não parece ter espaço algum para planejamentos ou ordens: tudo remete a um caos futuro. Eu achei muito boa e de uma plasticidade curiosa pois parecia um mapa do Google Earth apocalíptico.
No terceiro andar do prédio havia uma exposição que está correndo o mundo e pousa agora no Brasil chamada A cidade somos nós: desenhando a mobilidade do futuro. Nela podemos ver projetos urbanísticos a serem realizados em várias cidades do planeta onde a mobilidade do cidadão é a principal questão. Achei alguns projetos muito legais mas o do Rio de Janeiro, que é para ser feito na região da Central do Brasil, é maravilhoso e só me ressentí ao ler que é para ser executado em 2030. Pôxa, este eu acho que não vou ver mesmo...Pena.
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A exposição “Megalópolis”, do artista plástico Eliseo Posse, estará, a partir do dia 21 de julho, às 18h30, no Salão Nobre do Palácio Tiradentes, na Rua 1º de Março, s/nº, na Praça XV, Centro do Rio. São oito quadros-esculturas inspirados pelo traçado urbano de grandes metrópoles e por suas diferentes possíveis perspectivas.
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